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IDR-Paraná lança na ExpoLondrina app para controle biológico do greening dos citros 3z5j56

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

FOTO: Roberto Diziura Jr/AEN

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) vai lançar na ExpoLondrina o aplicativo IDR-Tamaríxia, uma ferramenta para auxiliar os produtores no controle do HLB, ou greening, a principal doença que afeta a citricultura atualmente. O lançamento será no dia 10 de abril (quarta-feira), no Pavilhão SmartAgro, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, onde acontece a feira.

Empregada em zonas produtoras de citros de todo o mundo, a distribuição da vespinha tamaríxia (Tamarixia radiata) é uma estratégia de manejo biológico realizada em apoio a outros métodos de controle do greening, como a aplicação de inseticidas para combater o psilídeo (Diaphorina citri), erradicação de plantas doentes, uso de quebra-ventos, plantio de mudas sadias e adensamento de plantio. A vespinha é usada para reduzir a população do inseto vetor da bactéria causadora da doença.

O Paraná tem cerca de 30 mil hectares cultivados com cítricos, o que inclui a produção de laranja, tangerina e limão. O segmento gera um VBP (Valor Bruto da Produção) na ordem de R$ 826,8 milhões, com a obtenção de 842,4 mil toneladas de frutos.

Desde 2016 o IDR-Paraná produz e libera tamaríxias, trabalho desenvolvido em parceria com a Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Integrada Cooperativa Agroindustrial e Grupo Prates. Já foram distribuídas mais de 10 milhões de vespinhas.

A liberação de tamaríxias é feita em pomares domésticos (tanto da zona rural como em áreas urbanas), plantios comerciais abandonados e também nas cidades, sobretudo onde há plantas de murta, espécie ornamental que é uma das principais hospedeiras do psilídeo. É feito dessa forma porque nesses locais não há aplicação de inseticidas e as vespinhas ficam “protegidas”.

“É mais uma ferramenta que o IDR-Paraná coloca à disposição do setor produtivo”, destaca a diretora de Pesquisas do Instituto, Vânia Moda Cirino.

O A O – O aplicativo IDR-Tamaríxia foi desenvolvido com o objetivo de fornecer aos produtores e técnicos uma orientação o a o para a distribuição da vespinha. “Um sistema de localização georreferenciada permite a geração de mapas com histórico de liberação”, explica o entomologista Humberto Androcioli.

A doença HLB vem ganhando escala e preocupando técnicos e produtores das zonas citrícolas de todo o Brasil. Ela é causada por bactérias Candidatus Liberibacter e tem potencial para reduzir drasticamente a produção dos pomares, principalmente devido à queda prematura dos frutos, que resulta em redução da produção. Pode ainda levar à morte precoce das plantas e, consequentemente, causar a diminuição da vida útil dos pomares.

Inseto vetor, o psilídeo dá início ao ciclo da doença adquirindo bactérias do HLB ao sugar a seiva de plantas infectadas e fazendo sua disseminação pelo pomar quando se alimenta em árvores sadias.

O objetivo do controle biológico é diminuir a população do inseto vetor nos pomares. Para isso, a estratégia é a distribuição da vespinha tamaríxia, que parasita as ninfas (formas jovens) do psilídeo

(Com AEN)

Autor: Fernanda Toigo

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Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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